Grazielle Machado: “A fruta não cai longe do pé”

‘A fruta não cai longe do pé’. Uma frase que se mostra verdadeira.

Nos casos bons, de pessoas boas, é dadivoso saber que um filho é o espelho de seus genitores.

Nos casos ruins, amargos, fica sempre a esperança de que esse ‘fruto’ role para bem longe de seu criador.

Creio que no estado da Bahia aconteceu exatamente isto. O atual prefeito de Salvador, ACM Neto, tem dado demonstração de que não lhe cabe o apelido que eternizou o avô: Toninho Malvadeza.

No estado de Mato Grosso do Sul esperava-se que a ex-vereadora Grazielle Machado adotasse uma postura que se distanciasse do pai.

Filha de Londres Machado, um coronel da política estadual, que deixou o seu mandato na Assembleia Legislativa para dar lugar a filha, vê-se que Grazielle herdou do pai o maquiavelismo e a insensatez. Deixou de herdar, porém, a inteligência e a capacidade de articulação.

Como vereadora foi deprimente, como deputada é totalmente apagada, quase invisível. Como pessoa humana, uma lástima. Neste domingo (5), se julgando superior aos demais mortais, aprontou uma grande confusão na Santa Casa de Campo Grande. Buscando atendimento para o filho, achou-se no direito de estacionar o veículo em lugar inadequado e proibido e tentou furar a fila. O marido, coitado, genro do coronel, será processado por funcionários do hospital, agredidos porque impediram-no de adentrar em local não permitido. Um triste espetáculo proporcionado por quem deveria dar o exemplo.

Grazielle, tudo indica, vai cair na ‘Coffee Break’. Também tomou o ‘cafezinho’ do João Amorim.

Terá vida curta na política, ficará enrolada com a Justiça e terá que aprender a respeitar a fila do SUS.

Lívia Martins

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