Tchau, querido! “Chorando se foi quem um dia só me fez chorar”, e o Governo corta na “própria pele”.

sergio de paulaO que está por trás da saída do “super secretário” Sérgio de Paula do Governo Reinaldo Azambuja?

Somente a reforma administrativa? Acredite se quiser.

Ninguém corta o braço direito se ele não estiver estragado.

Na verdade, que o Governo precisava dar uma chacoalhada na máquina, isso precisava e tem qued8dcebde-2c91-4192-a3fd-c18da2ea5787 sair da marcha lente e avançar nos programas sociais para a nossa sociedade.

Nesse momento, 9h00 da manhã o governador, com ajuda de slides explica como vai ficar a cara do novo Governo.

Agora, cortando na própria pele, causou impacto.

Sérgio de Paula, saindo da linha de frente, abre um vácuo para secretários que viviam a sombra da estrutura e agora passam a ter mais voz ativa no destino da máquina.

Ele, com certeza, cultuou inimigos dentro da administração e esse episódio de sua troca pode ter fogo amigo.

Dizem, numa história ainda torta, que essa saída antecipada de De Paula possa ter passado num contato infeliz com um curtume de Campo Grande.

E o impasse, com direito a personagem italiano e tudo mais, teria rendido a demissão.

Certo que o fato acendeu a luz vermelha de Reinaldo Azambuja.

Sérgio começou a carreira no Estado em Fátima do Sul, coincidentemente, cidade berço do ex-governador André Puccinelli e do recordista de mandatos, Londres Machado.

Ele que acompanha Reinaldo desde à época das administrações na prefeitura de Maracajú agora vai para o banco de reserva, ou seja, resolveram “cortar na própria pele”.

Responsável pela “Segurança Institucional” do governo, parece que Sérgio de Paula não cumpriu bem o papel que lhe foi designado.

Veja quem ele é

Nascido em 31 de dezembro de 1959, na cidade de Andradina, São Paulo, Sergio de Paula chegou a Mato Grosso do Sul em 1988, depois ser transferido como gerente bancário para Fátima do Sul e em seguida para Dourados.

Com formação em Ciências Contábeis, seu ingresso na vida política aconteceu em 95, quando assumiu a Secretaria de Fazenda de Dourados.

Em 2000,  ocupou a direção da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), exercendo o cargo por sete anos.

Antigo aliado do atual governador Reinaldo Azambuja, Sergio já foi chefe de seu gabinete na Assembleia Legislativa, como deputado estadual, e na Câmara, em Brasília, enquanto Reinaldo exercia o mandato federal.

O Secretário da Casa Civil também coordenou as campanhas de Azambuja para deputado estadual e federal, prefeito de Campo Grande, governador do Estado e em sua reeleição como prefeito de Maracaju, em 2000.

Até hoje, aos 58 anos, Sergio, a frente da Casa Civil, é responsável pela articulação política com municípios, Assembleia Legislativa e também com o Governo Federal.

Estavam sob o seu comando a comunicação interna e externa do Governo do Estado (Subsecretaria de Comunicação), a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC), a Fundação Estadual Jornalista Luiz Chagas de Rádio e Televisão Educativa de Mato Grosso do Sul (Fertel -instituição responsável pela gestão da rádio e tv regional educativa), a CSI (Coordenadoria de Segurança Institucional) e a Subsecretaria de Representação do Estado no Distrito Federal