Lama se espalha e Giroto volta para cadeia

Giroto quando foi preso na segunda fase da Lama e lavado para o Garras em Campo Grande

2016-07-07-PHOTO-00013428Edson Giroto, ex-secretário de Obras de Mato Grosso do Sul durante o governo de André Puccinelli e seu cunhado Flávio Henrique Garcia Scrocchio foram novamente presos pela Operação Lama Asfáltica na nova fase da ação que está nas ruas nessa quinta-feira 07/07. O empresário João Amorim também teve prisão preventiva decretada mas ele está em São Paulo nesta nova fase, batizada de Aviões de Lama, que cumpre três mandados de prisão e de busca de duas aeronaves em Cuiabá (MT), Rondonópolis (MT) e Tanabi (SP).

Giroto já foi alvo das duas primeiras fases e teve a prisão preventiva decretada nas ocasiões. Esta manhã, ele foi preso no Residencial Damha e Flavio foi apresentado pelo advogado à Polícia.

A nova investigação seria sobre lavagem de dinheiro, a exemplo da Fazendas de Lamas, segunda fase, deflagrada em maio, que apurou a aquisição de propriedades rurais com recursos públicos desviados de contratos de obras públicas.

O advogado de Giroto, José Valeriano Fontoura, afirmou que ainda não teve acesso a nova investigação, apenas à decisão que determinou a prisão. O ex-secretário têm habeas corpus, concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Sobre isto, o advogado disse que vai analisar se há alguma incompatibilidade entre a ordem de prisão e o habeas.

2016-07-07-PHOTO-00000010A Operação Aviões de Lama é a 3ª Fase da Lama Asfáltica foi desencadeada após a análise da documentação apreendida na segunda fase da operação, onde foi possível extrair elementos indicativos que os investigados estavam revendendo bens de alto valor e pulverizando esses montantes para diversas pessoas, para ocultar a origem do dinheiro.

Trata­-se de uma aeronave no valor de R$ 2 milhões, revelando que o grupo optou em desfazer do patrimônio para realizar a divisão do produto da venda em valores menores. No caso, mediante a entrega de outra aeronave de R$ 350 mil, além de quatro cheques que foram destinados a quatro pessoas, operando assim, o fracionamento do patrimônio com o objetivo de dificultar o rastreamento do dinheiro obtido com a venda do avião.

Com infos CGNews.