Não entenderam? Bolsonaristas retornam para a frente do CMO com cadeiras de praia e PM só observa

Após o fim do acampamento, que já durava 71 dias, dezenas bolsonaristas voltaram na noite de ontem (10) para a frente do CMO (Comando Militar do Oeste), na Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande (MS), com cadeiras de praia para protestar contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição para presidente da República.

 

Mesmo sendo observados de longe pela Polícia Militar, que não interveio apesar de uma determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) para impedir manifestações em frentes aos quartéis do Exército em todo o País, alguns bolsonaristas exibiam bandeiras do Brasil e tinham som alto no local, com cones sobre uma das pistas.

 

Procurada, a Sejusp (Secretaria Estadual de Segurança Pública) não se posicionou sobre a presença das pessoas. A pasta tinha informado, anteriormente, que decisão judicial seria cumprida no prazo estabelecido pelo Poder Judiciário. Na manhã de segunda-feira, a Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social) entregou a notificação, com prazo de 24 horas, para que todas as barracas fossem retiradas.

 

O documento, assinado pela delegada Cláudia Angélica Gerei, dizia que “todos os objetos como barracas, tendas, banheiros químicos, geradores, móveis e utensílios domésticos, palanques, equipamentos de som, caminhões de som” devem ser retirados das adjacências do CMO.

 

A notificação tem como base a determinação judicial subscrita em inquérito do Distrito Federal e também exige que o acesso da população não seja restringido pelos manifestantes. Em caso de descumprimento, os responsáveis poderão responder pelo crime de desobediência e ter os objetos apreendidos.

 

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