Ronaldinho paga diária de R$ 2 mil em hotel de luxo no Paraguai para cumprir prisão domiciliar

O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e o irmão dele, Roberto Assis, pagam diária de R$ 2 mil, cada um, no Hotel Palmaroga, consideração de alto padrão em Assunção, capital do Paraguai, para cumprir prisão domiciliar determinada pela Justiça do país vizinho. Na prática, após ficar preso por mais de um mês e ser solto da prisão no dia 7 de abril, ele está de volta à vida de luxo, juntamente com seu irmão.

Os irmãos Assis, juntamente com o advogado dos dois e um assistente, são os únicos hóspedes atualmente no hotel de luxo, que, inclusive, teve o número de funcionários reduzidos devido ao novo coronavírus (Covid-19). Cada quarto ocupado custa cerca de US$ 380,00, o equivalente a aproximadamente R$ 2 mil, e conta com cama king-size, Smart TV 4K de 55 polegadas e banheira de hidromassagem.

Para deixar o presídio, Ronaldinho e Assis pagaram uma fiança de US$ 1,6 milhão (R$ 8,3 milhões) após três recursos negados. Agora a defesa tenta a libertação em definitivo para que eles possam voltar ao Brasil. Segundo relatos do jornal “Olé”, da Argentina, o Hotel Palmaroga é um edifício colonial, com quase 120 anos, agora convertido em um dos hotéis mais luxuosos de todo o Paraguai.

Ronaldinho e seu “staff” ocupam um andar inteiro. O bruxo está no quarto 104, que tem uma cama king-size, Smart TV 4K de 55 polegadas e banheira de hidromassagem, entre muitas outras comodidades. Além disso, o Palmaroga possui piscina e uma academia na qual Ronaldinho vem mantendo a forma.

De acordo com fontes ouvidas pelo diário “Olé”, as comunicações de Ronaldinho com o exterior são quase exclusivamente com a mãe, que se recuperou recentemente de problemas de saúde. “Tudo está funcionando bem e o serviço é muito bom. E Ronaldinho também está bem, se ajustando a uma nova rotina. Estar no hotel é muito melhor do que na Agrupación”, disse a fonte do jornal argentino.

A defesa dos irmãos declarou que tentarão agora a liberação definitiva de Ronaldinho e Assis. A decisão de reversão da prisão dos dois foi do juiz Gustavo Amarilla. Os dois brasileiros já tinham tido três recursos negados no processo.

A perícia nos telefones celulares de Ronaldinho e Assis, que começou no dia 18 de março, finalmente foi concluída. O Ministério Público do Paraguai informou ao GloboEsporte.com que “continua trabalhando na produção de provas” sobre o caso, que já teve 15 pessoas presas.