Na manhã desta segunda-feira a Corregedoria da PRF (Polícia Rodoviária Federal) falou à imprensa sobre o caso da policial presa com tabletes de pasta base de cocaína avaliados em R$ 3 milhões, que pesaram mais de 108 quilos.
Eles foram presos no sábado no interior de São Paulo entre Bauru e Jaú, na SP-225.
Apesar da PRF não divulgou o nome da policial, o Blog do Nélio apurou que se trata de Andrea Ribeiro da Rocha que foi presa juntamente com seu filho, Italo da Rocha. Andrea é evangélica e frequentava a igreja Assembleia de Deus na região do bairro Nova Bahia, em Campos Grande.
Ela atua na polícia de Mato Grosso do Sul há 18 anos, no setor administrativo. Ela já responde a outro processo, de janeiro de 2015, quando foi detida com o filho que transportava anabolizantes do Paraguai para o interior paulista. Na ocasião o rapaz assumiu a responsabilidade do contrabando.
O processo administrativo foi ‘trancado’ após a mulher alegar que passava por tratamento psiquiátrico. No entanto, deve ser retomado, já que não foi cancelado ou anulado.
A policial ainda responderá um novo processo por conta da prisão em flagrante por tráfico de drogas. A Corregedoria não comentou sobre a suposta ‘carteirada’ que a policial teria dado no momento da abordagem, tentando evitar a prisão.
Andrea já trabalhou na pista, como os PRFs denominam que atua na estrada fazendo fiscalização de veículos. Depois foi levada para o setor administrativo.
Segundo o superintendente Luis Alexandre Gomes da Silva, a policial estava de férias e retornaria nesta segunda-feira ao trabalho.
A PRF afirma que ela não tinha qualquer informação privilegiada a respeito de blitzes ou barreiras policiais. A Superintendência não foi comunicada oficialmente até o momento, mas a Corregedoria já acompanha o caso.Por se tratar de crime grave, a policial pode ser expulsa da corporação ao fim do processo, que deve ser concluído em aproximadamente 180 dias.
A policial Andrea Ribeiro da Roch,a que foi presa no último sábado no interior de São Paulo ao lado do filho, transportavam num fundo falso de um Renault Duster de 108,4 quilos de pasta base de cocaína, que foi avaliada em R$ 3 milhões de reais se fosse entregue nos grandes centros do País..O flagrante foi feito por policias do TOR (Tático Ostensivo Rodoviário), a droga estava num carro com placas de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Quando a condutora foi parada pelos policiais se mostrou nervosa, alegou que estava indo para Americana, no interior paulista, para comprar roupas, se identificou como policial rodoviária federal e tentou evitar a revista da polícia paulista.
O flagrante foi no quilômetro 212 da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-225), a Bauru-Jaú, em Pederneiras.
Interrogada, ela contou que a droga estava sendo transportada desde a cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com a cidade brasileira Ponta Porã (MS). Mãe e filho foram levados para as cadeias de Avaí e Pirajuí, respectivamente.
A PRF Andrea já responde por contrabando e a polícia desconfia que o marido e os filhos também fazem parte de uma quadrilha.