Pior que novela mexicana! Relator mantém pena de 4 anos do ex-prefeito Gilmar Olarte

O ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (sem partido), continua empilhando derrotas na Justiça de Mato Grosso do Sul. Agora foi a vez do desembargador José Ale Ahmad Netto, da 2ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), negar mudar a pena de quatro anos e seis meses em regime fechado na ação em que Olarte foi condenado por compra de casa em residencial de luxo com dinheiro desviado da Prefeitura Municipal.

Segundo o site O Jacaré, o julgamento finalmente andou, após ter sido adiado por cinco vezes seguidas, e poderia ter sido concluído ontem (28), mas, após voto do relator, o pedido de vista pelo revisor do caso, desembargador Carlos Eduardo Contar, postergou mais uma vez a decisão, que foi remarcada para o próximo dia 11 de abril.

Como o desembargador Luiz Gonzaga Mendes Marques aguarda o voto do colega e também pode pedir vista, não há garantia de que o julgamento vá terminar no próximo mês, sendo que o processo tramita há dois anos na 2ª Câmara Criminal do TJMS.

Gilmar Olarte e a ex-primeira-dama Andréia Nunes Zanelato Olarte foram condenados a mais de quatro anos de detenção por ocultar dinheiro desviado da Prefeitura na compra de terreno e construção de mansão no residencial de luxo Damha II.

A defesa do ex-prefeito pede ao TJMS para anular a condenação, mas o MPE (Ministério Público Estadual) quer a manutenção da pena pela compra de mais nove imóveis. Ele foi condenado apenas pela aquisição do terreno e pelo investimento na construção de uma mansão no Residencial Damha II.

Em sua sentença, o juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal, concluiu que não houve a comprovação da aplicação de R$ 1,3 milhão na construção do sobrado no condomínio de luxo. Na defesa à Justiça, o casal negou ter lavado dinheiro desviado dos cofres do município na compra do imóvel. A obra parou após Olarte ser afastado da prefeitura pela Justiça em agosto de 2015.

Gilmar Olarte está preso para cumprir a pena de oito anos e quatro meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em outro processo. Ele também foi denunciado no dia 9 deste mês por dar golpe de R$ 800 mil em um casal de fiéis com o falso leilão de um prédio.

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