Mais mordomias! Quatro novos deputados de MS receberão até R$ 8,4 mil de auxílio-moradia

Com o reajuste aprovado no ano passado, os quatro novos deputados federais de Mato Grosso do Sul que tomarão posse no próximo dia 1º de fevereiro passarão a receber até R$ 8,4 mil de auxílio-moradia, fora o salário mensal de quase R$ 40 mil. Até dezembro do ano passado, os parlamentares recebiam R$ 4,2 mil para quitar o aluguel.

Os outros quatro deputados federais do Estado não receberão o benefício porque foram reeleitos e já moram em apartamentos cedidos pela Câmara Federal, sem necessidade de pagar aahá apartamentos em reforma, daí a liberação do auxílio-moradia.

O valor do benefício poderá ser creditado ao parlamentar, segundo a Câmara dos Deputados, em espécie, sujeito a desconto do imposto de renda na fonte (alíquota de 27,5%), ou por reembolso de despesa, mediante a apresentação de nota fiscal de serviço de hotel ou contrato de locação e recibo de aluguel, sendo neste caso isento de imposto de renda.

Os deputados federais reeleitos de Mato Grosso do Sul que já moram em Brasília são Beto Pereira e Dagoberto Nogueira, ambos do PSDB, Dr Luiz Ovando (PP) e Vander Loubet (PT). Terão direito ao auxílio-moradia, caso não consigam os imóveis funcionais, os parlamentares Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, os dois do PL, Geraldo Resende (PSDB) e Camila Jara (PT).

Com o reajuste aprovado no ano passado, a remuneração bruta dos parlamentares, segundo a Câmara dos Deputados, é de R$ 39.293,32 a partir de 1º de janeiro de 2023, de R$ 41.650,92 a partir de 1º de abril de 2023, de R$ 44.008,52 a partir de 1º de fevereiro de 2024 e de R$ 46.366,19 a partir de 1º de fevereiro de 2025.