No período de seis meses, o litro do etanol obteve aumento de 12,69% em Mato Grosso do Sul, conforme levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Há seis meses, o litro do combustível era comercializado, em média, a R$ 3,23 e, agora, chega a R$ 3,64, uma diferença de R$ 0,41.
Entre os dias 7 e 13 de janeiro, o álcool era vendido no Estado com valor mínimo de R$ 2,98 e máximo de R$ 4,70. Enquanto na última semana do mês passado, a menor precificação encontrada para o biocombustível foi de R$ 3,35 e o maior a R$ 4,78.
O economista Eduardo Matos aponta que o principal fator para o aumento do etanol é o aumento do consumo. “Hoje em dia a frota de veículos brasileira, em grande parte, é flex, isso significa que o consumidor pode optar tanto pelo etanol como pela gasolina e recentemente o combustível fóssil está menos compensatório, o que eleva consideravelmente a demanda pelo derivado da cana-de-açúcar”, analisa.
Para o mestre em Economia Lucas Mikael, vários fatores contribuíram para os recentes aumentos nos preços dos combustíveis. “Os principais a serem destacados são o aumento dos custos das distribuidoras e dos postos, repassados diretamente ao consumidor. No entanto, o principal impacto veio dos aumentos nos impostos”, pontua.
Nesse sentido, vale destacar que mesmo diante do reajuste de mais de 10% para o etanol, na comparação de preços, o biocombustível continua vantajoso em relação à gasolina.
Para descobrir se compensa fazer a troca, é preciso dividir o valor do etanol pelo da gasolina, e o resultado deve ficar abaixo de 0,70. Por exemplo, ao dividir R$ 3,64 (etanol) por R$ 5,66 (gasolina), o resultado é 0,64, portanto, neste caso, compensa a substituição. Com informações do Correio do Estado
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