Desesperados com a crise econômica, empresários paraguaios vão às ruas pela abertura da fronteira

A crise econômica já bate na porta dos empresários paraguaios de Pedro Juan Caballero devido ao fechamento da fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul para barrar o avanço do novo coronavírus (Covid-19). Por isso, a Câmara de Indústria, Comércio, Turismo e Serviço da cidade paraguaia organizou uma manifestação para a reabertura da fronteira, já que o turismo de compras é um dos principais setores da economia local.

A manifestação consistiu de uma carreata pelas principais ruas da capital do Departamento de Amambay, cidade que faz fronteira com Ponta Porã (MS), para mostrar a inconformidade com a proibição de realizar intercâmbio de mercadorias na Linha de Fronteira. Até a semana passada as lojas do lado paraguaio da fronteira estavam atendendo os clientes brasileiros através de aplicativos e faziam as entregas na Linha Internacional sem nenhuma sanção por parte dos militares.

Por determinação do Ministério da Saúde do Paraguai, temendo contaminação pelo coronavírus a pratica foi proibida aumentando ainda mais o prejuízo dos empresários paraguaios que tem nos brasileiros seus maiores clientes. Com o fechamento da fronteira estima-se que cerca de 5 mil pessoas já foram demitidas das empresas de Pedro Juan Caballero e de acordo com a Câmara de Indústria, Comércio, Turismo e Serviço daquela cidade centenas de empresas não abrirão mais suas portas.

Mesmo com a manifestação dos empresários, o presidente do Paraguai, Mário Abdo Benitez tem afirmado que a fronteira não será reaberta e ele considera o Brasil uma ameaça para os para os países vizinhos devido ao grande número de casos do novo coronavírus.

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