O índice é o terceiro maior nos últimos dez anos, ficando atrás apenas de 2022, quando foram registradas 20 ocorrências de janeiro a maio, e de 2020, que teve 18 casos no mesmo período. No ano passado, o Estado tinha conseguido reduzir significativamente os índices relativos ao crime, finalizando o ano com queda de 31,8% no número de casos se comparado com 2022.
Em todo o ano, foram 30 ocorrências, frente 44 do ano anterior. Agora, infelizmente, os números se assemelham aos vistos em anos em que Mato Grosso do Sul bateu recordes de feminicídios. Os meses com maiores índices são fevereiro e abril, com 5 feminicídios em cada, enquanto maio foi o com menos óbitos, com um registrado.
Das vítimas, 10 eram adultas, ou seja, tinham entre 30 e 59 anos, 5 eram jovens, de idade entre 18 a 29 anos, uma era adolescente, de idade entre 12 e 17 anos, e uma era idosa, acima de 60 anos. Em 2023, 30 mulheres foram vítimas de feminicídio no Estado.
O ano anterior, 2022, havia sido o recorde no número de casos desde que a lei foi instituída, em 2015. Foram 44 vítimas registradas no sistema da Sejusp. Em 2021, o Estado registrou 37 feminicídios. No ano de 2020, 41 mulheres foram mortas por serem mulheres. Em 2019, foram 30 vítimas; e em 2018, 36. Em 2017, o número de vítimas foi de 33 mulheres. No ano de 2016, o Estado computou 36 feminicídios, e em 2015, foram 18.