A fiscalização do Procon divulgou, nesta segunda-feira (23), a quantidade de produtos estragados que eram vendidas ao longo dos primeiros 11 meses deste ano pelos “podrões” de Campo Grande, incluindo desde supermercados e hipermercados até os mercadinhos e conveniências dos bairros da periferia cidade.
De acordo com o órgão de defesa do consumidor, de janeiro a novembro deste ano, foram descartadas 13,4 mil produtos encontrados em 603 diligências, que resultaram em 368 autos de infração e relatórios de visitas e autos de constatação.
Do total de 13.406 itens descartados, a maioria era de produtos vencidos (9.213), seguidos por impróprios em razão de várias irregularidades (2.303) e sem informações essenciais (1.890). Além de produtos vencidos e estragados, a equipe do Procon também divulgou a “contabilidade” relacionada com bancos, postos de combustíveis, empresas de transporte rodoviário e aéreo, farmácias e academias.
Em quantidade de fiscalização, os bancos ocupam a terceira posição, pois, no período em questão, foram 148 diligências com a expedição de 118 autos de infração. Já os postos de combustíveis tiveram 47 fiscalizações, que resultaram em 19 autuações, enquanto o transporte rodoviário, que insistiu em restringir a liberação de passagens para idosos, beneficiários de gratuidade assegurada por Lei, foi alvo de fiscalização em 46 oportunidades.
As modalidades de transporte coletivo e aéreo, também, estiveram entre os autuados pelo Procon, por má prestação de serviços. No caso dos ônibus foram cinco fiscalizações com quatro autuações enquanto uma empresa aérea (Azul) foi fiscalizada e autuada uma vez.
Em conjunto com os conselhos federais de Farmácia e de Educação Física, foram realizadas 30 intervenções da fiscalização, sendo 20 farmácias e dez em academias de condicionamento físico. Nesses casos, foram expedidos 18 autos: dez em relação a farmácias e oito para academias.
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