No dia 17 de fevereiro deste ano, em reunião na Câmara de Vereadores, foi assinado o contrato com a Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura), instituição ligada à UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), para a realização oficial do concurso para provimento de cargos efetivos na Câmara Municipal de Campo Grande.
Na época, o contrato, assinado pelo presidente da Casa de Leis, João Rocha, pelo 1° secretário, vereador Carlão, pelo secretário-executivo da Fapec, Reinaldo Fagundes, e pelo gerente-administrativo da Fapec, Márcio Coutinho, previa que o edital do concurso fosse publicado até o dia 23 de maio deste ano. Pois então, estamos no dia 26 de maio e o edital que é bom nada de ser publicado no DioGrande (Diário Oficial de Campo Grande).
A previsão, que atende uma determinação do MPE (Ministério Público Estadual), é que fossem abertas 14 vagas para cargos de nível fundamental, 61 para nível médio e 20 para nível superior. Além disso, na época, ou seja, dia 17 de fevereiro, foi divulgado que as taxas de inscrição seriam de R$ 70 (nível fundamental), R$ 90 (nível médio) e R$ 110 (nível superior).
O prazo acabou e nada de a Câmara da Capital publicar o edital, deixando a população na mão e desrespeitando uma determinação do MPE, pois, para quem não sabe, a Casa de Leis não promove concurso público há 13 anos – pasmem, mas desde de 2004 não é realizado esse tipo de processo seletivo -, e, por isso, foi necessária a intervenção para que as contratações sejam revistas.
Pois, para espanto de todos os cidadãos campo-grandenses, dos 702 servidores da Casa de Leis, 657, ou seja, 93,5%, são comissionados e somente 45, apenas 6,41%, entraram na Câmara de Vereadores por meio de concurso público.
Em decorrência do pleito municipal realizado no último dia 2 de outubro do ano passado, o concurso público da Câmara de Vereadores de Campo Grande ficou para o primeiro semestre deste ano e, mesmo assim, depois de o MPE acionar na Justiça a “atuante” Casa de Leis, que tem funcionários comissionados em excesso.
revistas.
Pois, para espanto de todos os cidadãos campo-grandenses, dos 702 servidores da Casa de Leis, 657, ou seja, 93,5%, são comissionados e somente 45, apenas 6,41%, entraram na Câmara de Vereadores por meio de concurso público.
Em decorrência do pleito municipal realizado no último dia 2 de outubro do ano passado, o concurso público da Câmara de Vereadores de Campo Grande ficou para o primeiro semestre deste ano e, mesmo assim, depois de o MPE acionar na Justiça a “atuante” Casa de Leis, que tem funcionários comissionados em excesso.
E agora MPE? Será que o concurso público da Câmara de Vereadores de Campo Grande subiu no telhado?
Com as respostas à população, o MPE, pois da Câmara não dá para esperar outra coisa, não é mesmo?