Vander, Rodolfo, Acosta e Villassanti receberam “generosas” doações de investigados na Lama

O deputado federal Vander Loubet (PT), que disputa a reeleição, e os candidatos a deputado federal Rodolfo Nogueira (PL), que se autoproclama “Gordinho do Bolsonaro”, o pastor da igreja Sara Nossa Terra e presidente estadual do Republicanos, Wilton Acosta, e o vereador por Campo Grande, Coronel Villassanti (União Brasil), receberam “generosas” doações para as suas respectivas campanhas eleitorais de empresários do setor de informática que foram investigados na “Operação Lama Asfáltica”, deflagrada pela Polícia Federal para investigar corrupção e lavagem de dinheiro em Mato Grosso do Sul.

O petista Vander Loubet recebeu “módicos” R$ 300 mil do empresário Antônio Celso Cortez, proprietário da PSG Tecnologia Aplicada Ltda., que foi ligada à Itel Informática, de João Baird, empresa já baixada e que foi um dos alvos principais da Operação Lama Asfáltica. O empresário Antônio Cortez também doou a importância de R$ 250 mil para Wilton Acosta, pastor que é candidato a deputado federal pelo Republicanos.

Já o proprietário da Mil Tec Tecnologia da Informação Eireli, Ricardo Fernandes de Araújo, fez sua maior doação, de R$ 200 mil, para Rodolfo Nogueira, o “Gordinho do Bolsonaro”. Ele também colaborou com R$ 30 mil para a campanha de Coronel Villassanti, sendo que tanto Antônio Cortez, quanto Ricardo Fernandes foram alvo de uma das fases da Operação Lama Asfáltica em 2018, também chamada de “Computadores de Lama”.

Atualmente, juntas, PSG e Mil Tec têm mais de R$ 168 milhões em contratos com o Governo de Mato Grosso do Sul. A PSG tem R$ 90,3 milhões contratados, sendo R$ 47,1 milhões com a Secretaria Estadual de Fazenda e outros R$ 35,2 milhões com o Detran/MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), além de R4 8,2 milhões em outros órgãos.

Já a Mil Tec tem contratos de R$ 78,06 milhões, dos quais R$ 30,9 milhões com a Secretaria Estadual de Fazenda, outros R$ 30,9 milhões com a Secretaria Estadual de Educação, R$ 15,2 milhões com a Iagro (Agência de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal) e mais R$ 1 milhão com outros órgãos. Fonte: jornal Correio do Estado.

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