Uma boa notícia! Na contramão do resto do Brasil, PIB de Mato Grosso do Sul cresceu 2,5% em 2018

Ao contrário do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, o PIB de Mato Grosso do Sul teve crescimento de 2,5% em 2018 e alcançou R$ 106,9 bilhões. Com a 9ª maior taxa de aumento para o período, o Estado passa a média nacional em reflexo da política de investimento na diversificação da cadeia produtiva e industrialização.

Os dados regionais foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e compilados pela equipe técnica da Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

Mato Grosso do Sul é responsável por 15,4% do PIB do Centro-Oeste e de 1,5% do produto interno bruto brasileiro. A avaliação das riquezas produzidas pelo Estado aponta crescimento nos três setores (primário, secundário e terciário), mas com destaque para o avanço da indústria de transformação.

Dados do IBGE mostram que no setor primário, segmento representado pela atividade agropecuária e que engloba 19% do PIB estadual, houve crescimento econômico de 1,7% em 2018. O setor secundário representa 22,2% do PIB total e foi o que mais teve crescimento em 2018, com variação real de 5% devido atividade da indústria de transformação, que expandiu 12% naquele ano.

A economia de Mato Grosso do Sul continua bastante pautada nas atividades de comércio e serviços, isso porque o setor terciário é responsável por 58,7% do PIB estadual. Em 2018 o segmento teve crescimento real de 1,8%, em um ano de recuperação após baixas consecutivas. Outro dado importante é que em 2018, Mato Grosso do Sul alcançou a 7ª posição no ranking de PIB per capita, avançando uma casa em relação aos anos anteriores.

No período de 2013 a 2018 o PIB estadual obteve uma evolução média de 2,3% ao ano, com resultados negativos nos anos de 2015 e 2016, a maior contribuição vem do setor primário com crescimento médio de 8,4% na agropecuária, o setor secundário apresentou segunda melhor contribuição crescendo a uma taxa média de 1,5%, a maior dificuldade vem sendo apresentado pelo setor terciário que é formado pelas atividades de comércio e serviços que obteve uma taxa média de 1,0%.