Polícia do Paraguai prende dois suspeitos de ter assassinado do prefeito de Pedro Juan Caballero

A Polícia Nacional do Paraguai capturou, nesta terça-feira (05), os assassinos do prefeito da cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo, irmão do governador do Departamento de Amambay, Ronald Acevedo. Trata-se de Ronny Ayala Benítez e Alejandro Ayala Otazú, que foram presos na cidade paraguaia de Encarnación, no Departamento de Itapuá.

Eles também estavam sendo procurados pelo assassinato de Óscar Ramón Cardozo, 52 anos, mais conhecido como “King Kong”, que há uma semana foi extraditado da Argentina a pedido da Justiça do Paraguai. Com os dois pistoleiros, foi encontrada uma arma de fogo que teria sido usada no assassinato de Óscar Ramón Cardozo, celulares, dinheiro e documentos.

Ronny Ayala Benítez tinha um mandado de prisão internacional e, além disso, teria fugido de uma penitenciária brasileira. Ainda de acordo com informações da Polícia Nacional do Paraguai, em 30 de novembro de 2016, Ronny Ayala Benítez e outros três supostos membros da facção criminosa brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital) foram detidos em Pedro Juan Caballero por agentes da Investigação Criminal.

O CASO

O prefeito da cidade de Pedro Juan Caballero, no leste do Paraguai, José Carlos Acevedo, morreu depois de lutar por sua vida durante cinco dias após um atentado a tiros que sofreu na última terça-feira (17), informaram neste domingo (22) a imprensa local e familiares do político.

A morte de Acevedo, 51 anos, ocorreu ontem à noite, horas após a equipe médica confirmar sua “morte cerebral”. Na madrugada deste domingo, o corpo do prefeito foi transferido para a sede da Prefeitura, onde está sendo velado por familiares e amigos consternados.

Acevedo, do Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA), da oposição, foi atacado por desconhecidos que viajavam em um carro e o interceptaram em frente à sede da Prefeitura, quando aparentemente andava, sem escolta, em direção ao seu carro.

Acevedo, segundo laudos médicos, foi baleado sete vezes, com quatro balas atingindo seu pescoço e o restante em ambos os braços. A família Acevedo, tradicionalmente ligada à política de Amambay, sofreu vários ataques nos últimos anos.