Preso desde 2019, Jamilzinho Name tem novo pedido de liberdade negado pela Justiça

O empresário campo-grandense Jamil Name Filho, mais conhecido como “Jamilzinho”, que está preso desde 27 de setembro de 2019 sob a acusação de comandar milícia armada responsável por várias execuções em Mato Grosso do Sul, teve mais um pedido de liberdade negado pela Justiça.

De acordo com o jornal Correio do Estado, o juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal da Capital, pontua que a prisão dele e do ex-guarda civil metropolitano Marcelo Rios devem ser mantida porque, segundo o MPE (Ministério Público Estado), os investigados têm “função relevante na organização criminosa armada” e, além disso, “apresentam risco de atrapalhar a instrução probatória”.

O magistrado ainda considerou que ainda estão presentes os requisitos que levaram à decretação da prisão preventiva à época dos fatos, como a periculosidade das condutas que os investigados supostamente tinham quando da existência da organização criminosa em investigação.

“Deste modo, e por continuarem presentes os motivos que levaram à decretação das prisões preventivas dos corréus Jamil Name Filho e Marcelo Rios, mantenho-as como forma de garantir a ordem pública, por conveniência da instrução processual e para assegurar a aplicação da lei penal”, pontuou na sentença.

Além da dupla, entre os investigados pela “Operação Omertà”, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e Polícia Civil, também está o empresário ponta-poranense Fahd Jamil Georges, conhecido como “Rei da Fronteira”.

Jamilzinho e Marcelo Rios são os únicos que permanecem presos, sendo que os demais estão cumprindo medidas cautelares e Fahd Jamil está em prisão domiciliar.