PM prende em Ponta Porã homem usando nome de criança assassinada pela mãe dele em 1992

A Polícia Militar prendeu, neste fim de semana, em Ponta Porã (MS), o criminoso procurado Luccas Abagge, filho de Beatriz Abagge, condenada pela morte brutal do menino Evandro Ramos Caetano em 1992 durante ritual satânico no litoral do Paraná. No momento da prisão, ele estava usando documento falso com o mesmo nome do menino assassinado pela mãe.

De acordo com o boletim de ocorrência, Luccas Abagge estava com a esposa em um Chevrolet Celta, com os faróis apagados. A Força Tática do 4ª Batalhão da Polícia Militar de Ponta Porã resolveu realizar uma abordagem e ele entregou uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) com o nome de Evandro Ramos Caetano.

Ele estava muito nervoso e os policiais militares perceberam que o documento era falso. Imediatamente, o criminoso foi preso e encaminhado para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã. A esposa de Abagge disse não saber do passado sombrio do marido. A mulher contou que ele se apresentava pelo nome de Evandro.

Em janeiro de 2019, Luccas Abagge foi condenado a 54 anos por um homicídio que aconteceu em 2016. Em julho, também de 2019, novamente ele foi julgado e condenado a mais 32 anos por outro homicídio e uma tentativa de homicídio de 2015. Todos os crimes aconteceram na cidade de Curitiba, Capital do Paraná.

Além disso, o criminoso também teria envolvimento com drogas, além de assaltos, sequestros e outros crimes. No entanto, ele ficou conhecido quando o menino Evandro Ramos Caetano foi brutalmente assassinado pela sua mãe, Beatriz Abagge, no ano de 1992, em Guaratuba, no litoral do Paraná.

Poucos dias após do desaparecimento, o corpo do garoto foi encontrado sem as mãos, cabelos e vísceras, sendo que a suspeita foi de que a criança teria sido sacrificada em um ritual satânico. No mesmo ano, sete pessoas foram presas e confessaram que usaram o menino em um ritual macabro. Beatriz Abagge, mãe de Luccas Abagge, foi uma das condenadas pelo crime.