Pandemia e avanço da Omertà podem segurar Name por mais tempo em Mossoró. Aliviou muita gente!

Em mais um capítulo da “novela” sobre a transferência do empresário Jamil Name, 83 anos, do Presídio Federal de Mossoró (RN) para o Complexo Penitenciário de Campo Grande (MS), o retorno do octogenário acusado de chefiar um grupo de extermínio em Mato Grosso do Sul para a Capital ficou mais difícil.

Isso porque a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) provocou a suspensão de inclusões e devoluções de presos federais para evitar a propagação do contágio da doença e, além disso, o fato de a terceira fase da “Operação Omertà” ter feito um novo pedido de prisão contra ele agrava o cumprimento da autorização da transferência.

Preso desde o dia 27 de setembro de 2019 durante a primeira fase da “Operação Omertà”, Jamil Name está há 9 meses no Presídio Federal do Rio Grande do Norte acompanhado pelo filho, Jamil Name Filho, pelos policiais civis Vladenilson Olmedo e Márcio Cavalcanti e pelo guarda municipal Marcelo Rios.

O juiz federal Walter Nunes da Silva Júnior, titular da 2ª Vara Federal e corregedor do Presídio Federal de Mossoró, decidiu pelo cumprimento da ordem de transferência de Jamil Name para Campo Grande. Porém, ele observou que o Depen (Departamento Penitenciário Nacional) suspendeu temporariamente as inclusões e devoluções de presos em razão da Covid-19.

Com isso, Walter Nunes estabeleceu que o “cumprimento fica para quando o Depen entender mais conveniente”. Ao mesmo tempo, tem outro pedido para que Jamil Name seja novamente incluído em um presídio federal, que pode ser o de Campo Grande ou de outra localidade – Catanduvas (PR), Brasília (DF) ou Porto Velho (RO).

Vai vendo!!!!