Até que enfim está trabalhando na cadeia e por isso Olarte reduz pena em 73 dias. Vai vendo!

Preso desde o dia 5 de maio do ano passado para cumprir a sentença de 8 anos e 4 meses por corrupção, o ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Antunes Olarte, 51 anos, ganhou a remição de 73 dias no restante da pena. De acordo com o despacho do juiz Alexandre Antunes da Silva, da 1ª Vara de Execução Penal, ele teve o direito a redução por ter comprovado o trabalho por 220 dias no presídio.

Segundo o site O Jacaré, primeiro prefeito preso na história de Campo Grande, o pastor evangélico e empresário foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pela Seção Criminal Especial do Tribunal de Justiça no dia 24 de maio de 2017. Conforme o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), ele deu o golpe do cheque em branco aos fiéis da sua igreja na época, a Assembleia de Deus Nova Aliança.

A prisão de Olarte só ocorreu após esgotar todos os recursos no TJMS, no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e no STF (Supremo Tribunal Federal). No ano passado, ele ingressou com nova ação para tentar anular a condenação, mas o pedido foi novamente rejeitado pelo tribunal. A execução da pena foi determinada pela Justiça e Olarte acabou sendo preso no dia 5 de maio do ano passado.

Desde então, o político comprovou ter trabalhado por 220 dias e ganhou o direito à remição de 73 dias na pena restante. Como já teria cumprido um ano e dois meses e 14 dias da sentença, ele passará a ter direito a progressão de regime do fechado para o semiaberto com um ano e quatro meses. Isso significa que Olarte deverá trocar o Presídio Fechado da Gameleira pelo semiaberto, com direito a sair para trabalhar durante o dia, até setembro deste ano.

Olarte ainda foi condenado a quatro anos por ocultação de valores na construção da mansão em um residencial de luxo na Capital. Ele recorreu contra a sentença. O MPE também pediu a condenação pela ocultação na compra de outros imóveis e a decisão está pendente de julgamento no Tribunal de Justiça desde o final do ano passado.

O ex-prefeito ainda foi acusado de dar golpe do falso leilão de um prédio em um casal de fiéis da igreja no ano passado em Campo Grande. O caso é investigado desde maio pela Dedfaz, comandada pelo delegado Geraldo Marin Barbosa. Os empresários alegam ter perdido R$ 400 mil e ter prejuízo de R$ 800 mil.

Vai vendo!!!