MS tem uma arma para cada 115 habitantes, já chega em décimo no ranking

Levantamento da Polícia Federal revela que Mato Grosso do Sul contabiliza uma arma de fogo registrada para cada 115 habitantes. Ao todo, conforme o site Campo Grande News, são 24,6 mil armas para aproximadamente 2,8 milhões de moradores.

 

Levando em consideração o índice populacional do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Estado ocupa a 10ª posição entre unidades federativas com maior número de armas. Encabeçam a lista o Distrito Federal, com uma arma a cada 12 pessoas, seguido pelos estados do Acre (uma arma a cada 57 pessoas), Rondônia (60), Mato Grosso (68) e Santa Catarina (77).

 

Neste ano, foram registradas cerca de 1,7 mil novas armas em Mato Grosso do Sul. Desde 2018, foram quase 10 mil novos equipamentos com registro em território estadual. Tais números foram divulgados pelo jornal Folha de S. Paulo, a partir de um pedido de LAI (Lei de Acesso à Informação).

 

Os registros são feitos no Sinarm (Sistema Nacional de Armas), que contempla armas da Polícia Civil, guardas municipais, caçadores de subsistência, servidores públicos e lojas de armas. Desde a eleição de Jair Bolsonaro (PL), o governo federal já editou 19 decretos, 17 portarias, duas resoluções, três instruções normativas e dois projetos de lei que flexibilizam as regras para ter acesso a armas e munições.

 

No Brasil, as armas são liberadas pela PF e pelas Forças Armadas, que contemplam armamento particular de oficiais, incluindo policiais e bombeiros, além dos CACs (caçadores, atiradores e colecionadores). O porte de arma é concedido pela Polícia Federal e restrito a determinados grupos, como profissionais de segurança pública, membros das Forças Armadas, policiais e agentes de segurança privada.

 

Nova legislação diz que os CACs podem carregar arma no trajeto entre sua casa e o local de prática, como clube de tiro ou local de caça. Desta forma, não há restrição de rota ou de horário, o que, segundo especialistas, significa autorização para o porte, dada a subjetividade da regra.

 

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