Máfia de Branco: médicos de Sidrolândia terão de devolver mais de R$ 600 mil à Prefeitura

O MPE (Ministério Público Estadual) conseguiu acordo para que quatro dos seis médicos concursados e contratados pela Prefeitura de Sidrolândia devolvam mais de R$ 605,9 mil aos cofres públicos por não terem cumprido a carga horária devida em seus locais de trabalho e mesmo assim terem sido pagos integralmente.

Os quatro que assinaram Acordo de Não Persecução Cível, se comprometendo a reaver o que receberam em excesso aos cofres, vão devolver R$ 374.473,94, enquanto os outros dois se negaram a fechar acordo e agora respondem a ação civil pública que cobra deles o ressarcimento de R$ 231.496,21.

Conforme relatório da promotora de Justiça Bianka M. A. Mendes, da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Sidrolândia, “tanto os médicos concursados (Henrique Rodrigues Coelho e George Tsutomu Kimura Nakashima) e os contratados (Fábio Kulevicz Amaral, Antônio Adônis Mourão e Aristeu Katsumi Mitani) não cumpriram a carga horária previamente estabelecida, embora tenham recebido o salário integralmente”.

Eles atuavam na Clínica de Especialidades Médicas da cidade e no Hospital Beneficente Dona Elmiria Silvério Barbosa e o período analisado é de janeiro a novembro de 2019. O inquérito teve início em 2020 e está se encerrando agora.

A atitude dos profissionais incorre em enriquecimento ilícito, danos ao erário e ainda em improbidade administrativa. Para assinarem os acordos, os médicos precisam confessar que agiram de forma irregular ou ilegal e o pagamento é feito em parcelas e não de uma única vez.

Vai vendo!!!