“Macaco” que matou policial civil na Capital recebe alta da Santa Casa e agora vai puxar cadeia

O criminoso Carlos Batista Lima, de 28 anos, mais conhecido como “Macaco”, que matou a tiros o policial civil Joel Benites da Silva, de 53 anos, durante um assalto frustrado no dia 20 de agosto no Jardim Leblon, em Campo Grande (MS), recebeu alta ontem da Santa Casa da Capital e foi levado para a delegacia.

Nesta quinta-feira (27), ele deve ser levado para um presídio a ser definido pela Agepen. Já o comparsa dele, Matheus Fernandes Araújo, 21 anos, está preso desde o dia do assalto frustrado e acusou “Macaco” de ser o autor dos disparos que mataram o policial civil.

Além disso, ele também revelou que o crime teria sido combinado pelos dois em uma conveniência na região do Coophavila II. Os dois teriam se encontrado no local e eram amigos desde 2017, quando cumpriram pena juntos no Ptran (Presídio de Trânsito de Campo Grande).

“Macaco” estava em liberdade condicional desde o dia 3 de julho deste ano e convidou Matheus Araújo para fazer assaltos a pedestres ou motoristas para roubar carros. Os dois, então, saíram do local e foram procurar vítimas, momento em que se depararam com Joel da Silva descendo do carro.

Eles anunciaram o assalto, mas o policial civil acabou revidando e atirando contra os bandidos, ferindo “Macaco”. Como não conseguiram roubar o carro, os dois fugiram, mas logo em seguida acabaram presos pela Polícia Militar.

Como estava ferido, “Macaco” foi levado para a Santa Casa e ficou internado até ontem, enquanto Matheus Araújo confessou ter participado do crime, mas afirmou que quem atirou foi o colega de presídio.  Em um vídeo gravado quando da sua prisão, ele coloca a culpa pelos tiros no comparsa, dizendo que “o guri que estava armado, senhor”.

Matheus Araújo tem passagem por tráfico, associação ao tráfico, receptação culposa e violência doméstica, enquanto “Macaco” por roubo qualificado, sequestro, roubo majorado, evasão de local de custódia, furto qualificado e injúria.