Justiça condena 4 dos 5 envolvidos na execução de promotor de Justiça do Paraguai

A Justiça da Colômbia condenou quatro dos cinco envolvidos no assassinato do promotor de Justiça paraguaio Marcelo Pecci ocorrido no dia 10 de maio deste ano durante a sua lua de mel. Os quatro pegaram 23 anos e seis meses de prisão, já somadas todas as penas dos acusados.

Por terem confessado o crime, Wendret Carrillo, Eiverson Zabaleta Arrieta, Marisol Londoño e Cristian Camilo Monsalve tiveram 50% das penas reduzidas. Já Francisco Luis Correa Galeano, acusado de ter articulado e financiado o ataque ao promotor de Justiça, negou todas as acusações e continuará preso sem julgamento.

Durou apenas 37 dias o processo realizado pela Justiça colombiana para investigar, prender e condenar os assassinos do promotor de Justiça Marcelo Pecci. Wendret Carrillo é quem atirou contra o promotor e Eiverson Zabaleta Arrieta teria dado apoio à fuga dos criminosos, enquanto Marisol Londoño e Cristian Camilo Monsalve ficaram encarregados de levantar os passos do promotor e de sua esposa, no hotel onde estavam hospedados.

Um sexto suspeito de envolvimento no assassinato está foragido. Trata-se de Gabriel Carlos Luis Salinas Mendoza, que é quem teria pilotado o jet ski que levou Wendret Carrilo até à praia onde ocorreu o crime. Chefe da força-tarefa contra o crime organizado em território paraguaio e com atuação, inclusive, contra as facções da fronteira com Mato Grosso do Sul, Marcelo Pecci foi morto a tiros no dia 10 de maio, quando passava a lua de mel na província de Barú, em Cartagena das Índias, na costa caribenha da Colômbia.

Estavam só ele e a mulher, sem qualquer segurança. Os suspeitos foram presos em Envigado, na região metropolitana de Medellín, uma das principais cidades da Colômbia é conhecida por ter sido o berço do narcotraficante Pablo Escobar.