Todo preso é igual perante a lei e as regras do presídio, certo?
Errado!
Pelo menos para o ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto e para seu cunhado, o empresário Flávio Henrique Scrochio, não funciona assim.
Ele voltaram para o Centro de Triagem “Anízio Lima”, em Campo Grande, na tarde desta quinta-feira (7), após 16 dias da saída deles do local.
A vaga do empreiteiro João Amorim, um dos operadores do esquema de desvio de verbas públicas de MS, está reservada. Ele é considerado foragido desde ontem quando o mandado de prisão dele também foi expedido.
Apesar da superlotação evidente do presídio, o Estado sempre arruma um lugarzinho para as “celebridades” do crime. Por que será?
Além disso quando o preso chega a primeira medida é raspar cabelo e barba. Isso não aconteceu com Giroto que na sua última visita no centro de triagem, saiu barbudo e cabeludo.
A explicação para acomodar os presos no mês passado foi que haviam sobrando exatamente quatro vagas, coincidente num local onde há banho de sol diário, chuveiro elétrico e até uso de telefone celular.
Ou seja, “tratamento vip”.
Eles foram presos na terceira fase da operação Lama Asfáltica, batizada de “Aviões de Lama”.