Enfermagem em greve e prefeitura está “sitiada” para afastar manifestação. Acoisa vai piorar!

Atitudes inerentes a época da ditadura militar e que remetem a opressão da classe trabalhadora podem ser vista na frente da Prefeitura da Capital nessa segunda-feira quando os trabalhadores da enfermagem entram em greve por melhores salários.

A má gestão da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), atingiu o seu ponto máximo e o reflexo é mais uma greve pela frente no município. Trata-se dos técnicos de enfermagem e enfermeiros da Prefeitura Municipal, que entraram em greve nesta segunda-feira (27).

A categoria pede para a administração municipal negociação com adicional de insalubridade, enquadramento no Plano de Cargos e Carreira da categoria e implementação do piso nacional. A deflagração do movimento grevista foi definida em assembleia da última quinta-feira (23).

Os trabalhadores decidiram aguardar as 72 horas estabelecidas em lei para iniciar a paralisação dos atendimentos nas unidades de saúde de Campo Grande. Os enfermeiros que atuam nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e outras unidades de saúde geridas pela prefeitura aderem à paralisação.

 Segundo Ângelo Macedo, presidente do Sinte/PMCG (Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem de Campo Grande), a greve respeita a legislação e apenas 30% dos trabalhadores continuam em atividade, enquanto 70% paralisam.

Ele relatou que o enquadramento na carreira tinha prazo legal já vencido, era para ter ocorrido até 31 de dezembro do ano passado. Isso somado ao desgaste de uma categoria desvalorizada, conforme o presidente, resultou na aprovação do nosso movimento grevista.

Uma manifestação está marcada em frente ao Paço Municipal de Campo Grande para pressionar a prefeita Adriane Lopes a tomar uma atitude, pois a inércia tem sido a marca registrada da sua gestão capenga.

Alheia aos problemas da Capital, a prefeita Adriane Lopes se comporta como a personagem Alice e vive na sua cidade das maravilhas. Tanto que declarou que uma negociação para o reajuste do teto ainda está em andamento, enquanto isso a população sofrerá as consequências com as unidades de saúde com um atendimento mais precário do que é.