Empresário brasileiro foragido denuncia políticos no esquema de falsificação de documentos

O empresário brasileiro Wilmondes Souza, que fugiu da prisão domiciliar na semana passada e já é considerado foragido da Justiça do Paraguai, denunciou, em seu último depoimento ao Ministério Público, que o esquema de falsificação de documentos paraguaios não envolve somente a empresária paraguaia Dalia López, que também está foragida, e a paraguaia Adriana Mendonza.

Wilmondes Souza garante que o senador brasileiro Eduardo Gomes, da Frente Parlamentar Brasil-Paraguai, e o deputado federal brasileiro Fausto Pinato, da Frente Parlamentar Brasil-China, também estão envolvidos.

O esquema, que ganhou projeção internacional após as prisões do ex-jogador de futebol brasileiro Ronaldinho Gaúcho e do seu irmão Roberto Assis de posse de documentos falsificados, também envolve Mario Ye Sui Yong, que é o responsável pela Feira do Paraguai e representante da empresa chinesa sancionada pelo Banco Mundial.

Ele também viajou com o atual presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, para China e ainda foi tradutor do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, no país asiático, papel que também desempenho para o ex-presidente brasileiro Michel Temer.

A esposa do empresário brasileiro Wilmondes Souza, Paulo Oliveira, também disse ao Ministério Público do Paraguai que foi a paraguaia Adriana Mendonza que apresentou a empresária Dalia López para ela e ao marido. Adriana Mendonza trabalhava para a Frente Parlamentar Brasil-China e para a Frente Parlamentar Brasil-Paraguai.

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