Deputados correm atrás de votos e abandonam concursados na berlinda esperando há mais de 1 ano

A esperança dos aprovados no 1º concurso da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul de serem chamados para assumir as vagas está no fim e, para muitos, já nem existe mais. Enquanto isso, o presidente da Casa de Leis, deputado estadual Junior Mochi, candidato a governador pelo MDB, e outros deputados da mesa estão em plena campanha e desconsidera totalmente que os eleitores não esquecem suas promessas.

Responsável pela realização do 1º concurso da Assembleia Legislativa em 2016, Mochi ainda não cumpriu a promessa de convocar todos os 80 aprovados, sendo que o prazo de validade do certame já está quase no fim. Em primeira convocação, em 2017, foram chamados 40 candidatos, metade dos aprovados, e em segunda – e última, até então – convocação, foram chamados mais 29, faltando 11 aprovados.

Agora, esses esquecidos aguardam que o candidato Junior Mochi cumpra a palavra. Isso sem falar nas vagas abertas em razão da desistência de candidatos nomeados, o que torna obrigatória a convocação dos próximos da lista, aumentando ainda mais o número de candidatos com direito líquido e certo à nomeação.

A falta de convocação dos aprovados dentro das vagas torna impossível o aproveitamento do cadastro de reserva, composto por candidatos que muitos estudaram e conseguiram a aprovação, bem diferentemente dos diversos comissionados que prestaram o concurso, mas que não obtiveram nota mínima para serem classificados.

A ideia de Junior Mochi talvez seja essa mesma: não chamar mais ninguém do concurso, assim sobra espaço para os apadrinhados políticos. Cabe ao procurador-geral de Justiça, Paulo Passos, que desde o ano passado assumiu o encaminhamento dessa questão, cobrar providências junto à Casa de Leis, afinal, quase um ano depois ainda não se tem uma resposta sobre a convocação de todos os aprovados no concurso da Assembleia.

 

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