Dengue já provocou a morte de 17 pessoas em MS no 1º semestre e já preocupa setor da saúde

O boletim epidemiológico publicado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) mostra que 17 pessoas já morreram em Mato Grosso do Sul em decorrência da dengue no 1º semestre deste ano. Os últimos óbitos confirmados são de uma mulher de 66 anos de idade, que era moradora de Costa Rica (MS0, e de um homem de 68 anos de idade, morador de Ivinhema (MS), sendo que ambos tinham hipertensão arterial e ele ainda estava com diabetes.

Segundo a SES, Campo Grande (MS) já acumula seis mortes neste ano, enquanto Chapadão do Sul (MS) teve duas e, com uma morte cada, estão as cidades de Dourados (MS), São Gabriel do Oeste (MS), Porto Murtinho (MS), Guia Lopes da Laguna (MS), Douradina (MS), Itaporã (MS), Aparecida do Taboado (MS), Costa Rica (MS) e Ivinhema (MS). Ainda de acordo com o boletim epidemiológico, Mato Grosso do Sul tem 20.550 casos prováveis de dengue, já incluindo aqueles ainda em investigação, que não foram finalizados no sistema ou que já foram confirmados.

O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, sendo que o acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, maior disseminação da doença. A SES recomenda evitar água parada, todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano no ambiente.

De acordo com o Ministério da Saúde, todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais idosas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte. Os principais sintomas são: febre alta, acima de 38°C; dor no corpo e articulações; dor atrás dos olhos; mal-estar; falta de apetite; dor de cabeça; e manchas vermelhas no corpo.