Como o monstro agia! Fonoaudiólogo só estuprava meninos e os atraiam com entrega de doces

A delegada de Polícia Civil Fernanda Félix, da Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), revelou que as investigações apontaram que o fonoaudiólogo Wilson Nonato Rabelo Sobrinho, 30 anos, que foi preso em flagrante no dia 9 de março acusado de abusar de menino de 8 anos de idade dentro do consultório em Campo Grande (MS), tinha por preferência crianças menores de 8 anos e, quanto menor a vítima, mais agressivo ele era ao cometer os crimes.

Além disso, o pedófilo oferecia doces, balas, pirulitos, chicletes como forma de “recompensa” para as suas vítimas, sempre do sexo masculino. O profissional também atendia meninas, mas elas contaram que não sofreram nenhum tipo de abuso por parte do fonoaudiólogo. Quanto menor a criança e com mais problemas de fala, o autor era mais agressivo.

O autor ainda abordava os pais na saída das sessões ou por meio de mensagens como forma de averiguar se algo havia sido dito sobre o que havia ocorrido dentro do consultório. Das nove crianças ouvidas na delegacia por psicólogo, foram confirmadas quatro vítimas.

A psicóloga Vanessa Machado que atendeu as crianças na delegacia relatou que todas as vítimas não conseguiam se expressar direito e não viam a situação como abuso, já que o fonoaudiólogo tratava como uma “brincadeira”. Uma das mães de um menino de 4 anos procurou a delegacia após saber sobre as denúncias de abusos cometidas pelo fonoaudiólogo.

Ela ainda em choque contou que o filho estava desconfortável desde a última sessão quando saiu chorando do consultório. A mulher ainda relatou que o filho passou duas semanas com terror noturno e estavam achando que poderia ter sido algum filme que o menino tinha assistido.

A criança fazia acompanhamento com o fonoaudiólogo desde que a outra médica que a atendia ele tinha mudado de cidade. De acordo com a mãe do menino, nunca passou pela cabeça dela que o profissional pudesse fazer algo do gênero.

Ainda segundo a mãe, o fonoaudiólogo passava atividades para que fizesse em casa, mas na última sessão o profissional não passou nada para a criança. “Sentimento de impotência total”, disse a mãe sobre os abusos cometidos contra o filho enquanto aguardava na recepção do consultório.

Outra vítima de 5 anos disse que o fonoaudiólogo mandava deitar na maca e passava as mãos nele. Com essa criança, a delegada disse que o autor teria sido mais agressivo. Ele vai responder por estupro de vulnerável individualmente por cada vítima e as penas vão de 5 a 8 anos. Com informações do site Midiamax