Avançando devagar! Mais dois são presos por envolvimento em assassinato de promotor paraguaio

A Polícia da Colômbia prendeu mais dois suspeitos de envolvimento no assassinato do promotor de Justiça Marcelo Pecci, do Paraguai, quando ele estava em lua de mel com a esposa em uma praia colombiana em maio de 2022. Essas duas pessoas aparentemente foram as encarregadas da logística do assassinato, sendo que outras cinco pessoas já tinham sido presas.

Os acusados coordenaram a execução do crime e reuniram-se com pessoas que estiveram diretamente envolvidas neste evento. Marcelo Pecci foi morto por três tiros, sendo que os criminosos estavam em jet skis ao cometerem o crime, poupando a esposa do promotor de Justiça.

Entre os suspeitos pela contratação dos assassinos de aluguel, as investigações direcionaram para quatro pessoas. Tinha um plano para assassinar o procurador Pecci no Paraguai ou em qualquer país por meio de um acordo entre organizações criminosas internacionais, todos coordenados com a facção brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital).

Kassem Mohamad Hijazi, brasileiro de origem árabe, preso por suspeita de envolvimento no assassinato do promotor paraguaio, seria apontado como um dos financiadores do Hezbollah. Ele foi extraditado do Paraguai para os Estados Unidos depois de ser preso, em agosto de 2020, por Marcelo Pecci.

Além de ser apontado como um dos financiadores do Hezbollah, o traficante também seria um dos membros. No dia 11 deste mês, Hiaji se apresentou a um juiz americano em Nova York.

Segundo informações da denúncia, Hiaji usava o dinheiro do crime organizado para fazer transações fraudulentas pelo sistema financeiro nacional e internacional. O traficante conseguiu driblar os controles financeiros internacionais, inclusive dos Estados Unidos, para dar legitimidade à origem ilícita dos recursos.