Autor de homicídio contra acadêmico de Medicina na fronteira está ligado ao narcotráfico

A Polícia Civil de Ponta Porã revelou que, após consulta mais detalhada no celular do empresário Wellington Machado Ojeda, de 24 anos, o “Cobrinha”, preso pelo assassinato do acadêmico de Medicina Luiz Fernando Andrade França, 38 anos, tem ligação com o tráfico de drogas na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul.

As armas que o suspeito ostentava nas redes sociais tinham sido adquiridas como parte do pagamento das drogas comercializadas por ele. Ainda não há confirmação de que as armas eram encomendadas do exterior, porém, conversas encontradas no celular apontaram a contratação de diversas toneladas de drogas do Paraguai para Ponta Porã.

A Polícia Civil já descobriu que Wellington Ojeda tem empresa de refrigeração de veículos e máquinas agrícolas em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porão, mas, sua principal atividade seria como fornecedor de maconha produzida no Paraguai e mandada para o Brasil.

Wellington Ojeda foi preso pelo assassinato de Luiz Fernando Andrade França ocorrido após briga de bar, no dia 13 deste mês. Policiais civis da 2ª Delegacia de Polícia Civil que investigam a morte do estudante descobriram várias fotos de armas no celular apreendido com o empresário, sendo imagens de pistolas, espingardas calibre 12 e até fuzis.

As fotos mostram Wellington Ojeda segurando diferentes tipos de armas e também amigos dele exibindo armamento. O aparelho foi encaminhado para a perícia e a investigação sobre a suspeita de tráfico de armas será repassada para o DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) para descobrir se o autor do assassinato possui envolvimento em outros crimes na fronteira e se tem ligação com alguma organização criminosa. Com informações do site Campo Grande News