Assassino cruel de Carla sofre agressões dentro do presídio. Matador e estuprador não tem vez

O servente de pedreiro Marcos André Villalba, 21 anos, assassino confesso de Carla Santana Magalhães, 25 anos, foi agredido pelos colegas do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), onde está detido após ter sido preso depois de matar e violentar o corpo da jovem no Bairro Tiradentes, na Capital. Uma consequência óbvia, afinal, os presos têm o costume de fazer justiça com as próprias mãos contra autores de crimes violentos, ainda mais com requintes de crueldade como o praticado pelo frio e calculista Marcos André Villalba.

No entanto, a defesa do servente de pedreiro, após constatar as marcas de agressão física contra o cliente, entrou com pedido de transferência da unidade. O pedido foi protocolado na Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) pela advogada Michelli Gomes Francisco, que assumiu o caso. Ela entende que o cliente tem um “somatório muito prejudicial”, se referindo ao crime de estupro praticado por ele, motivo pelo qual foi agredido no IPCG.

Para a advogada, mesmo o IPCG tendo uma ala exclusiva para acusados por crimes sexuais, ele já não está seguro na unidade e pretende que seja levado para o Centro de Triagem Anízio Lima, onde já ficaram presos famosos como o ex-governador André Puccinelli e o ex-deputado federal Edson Giroto, entre tantos outros políticos e empresários.

Além disso, a defesa entrará com pedidos de avaliação psicológica e psiquiátrica, devendo alegar insanidade, ou seja, que o assassino não é capaz de ser responsável pelos próprios atos. A DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) indiciou Marcos Andé por feminicídio, vilipêndio e ocultação de cadáver.

A Polícia Civil deve encaminhar laudo pericial que pode comprovar o estupro da vítima. A investigação aponta que, depois de render a vítima, o agressor a esfaqueou no pescoço e a violentou sexualmente depois de morta. Ele chegou a dar banho no corpo e depois o escondeu debaixo da cama. As amostras coletadas na vítima serão confrontadas com o DNA de André, para confirmação do crime sexual.