Anotações para si mesmo! Na cadeia, advogado Bruno Ghizzi tem negado pedido por papel e caneta.

Preso desde março durante a “Operação Courrier”, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) contra a “Sintonia dos Gravatas”, núcleo do PCC (Primeiro Comando da Capital) composta por operadores do Direito, o advogado Bruno Ghizzi teve negado o pedido de recebimento de papel, caneta e lápis.

O juiz Márcio Alexandre Wust, da 6ª Vara Criminal de Campo Grande, se considerou “incompetente” para julgar o pedido. O magistrado afirmou que “ante o exposto, hei por bem em: (a) não conhecer do pedido de ‘fornecimento de contrafé da peça acusatória, formulado pelo acusado Bruno Ghizzi”.

Com relação ao réu Jonathas Wilson Moraes Cândido, que é agente penitenciário, o pedido negado foi de “’cadastramento e ‘liberação’ dos autos para análise e tomadas de medidas defensivas”. Por fim, quanto ao preso e integrante do PCC Cristhian Thomas Vieira, o juiz o citou que, ao fim do prazo de 15 dias, ele deverá oferecer documentos e justificações, além especificar as provas que pretende produzir e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação.