A partir deste domingo, toque de recolher na Capital começa à meia-noite com maior flexibilização

Fotos Campo Grande News

A partir deste domingo (1), o toque de recolhe em Campo Grande (MS) começa à meia-noite e termina às 5 horas. A decisão é do prefeito Marquinhos Trad (PSD), que justificou a mudança como forma de reativar a vida econômica da cidade, setor atingido em cheio pela pandemia declarada em março do ano passado e que, desde então, trouxe prejuízos sociais imensos.

O chefe do Executivo campo-grandense ainda elencou as situações que hoje permitem tal flexibilização – e também permitiram a volta das aulas na Rede Municipal nessa semana, mesmo que em horários escalonados e com revezamento de turmas. Ele completa que, com a vacinação contra a Covid-19 avançada, a taxa de contágio da doença está menor e também apresentamos uma certa folga na ocupação de leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).

De acordo com o decreto publicado na tarde de ontem (30) no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), o toque de recolher perdurará das 0h às 5h de domingo em diante, e estabelecimentos que já não precisavam segui-lo, tidos como essenciais, continuarão isentos pelo poder público de seguir a regra.

Postos de combustíveis, farmácias e serviços de saúde podem funcionar em horário que já está estabelecido em alvará. Além disso, os serviços de entrega, coleta de lixo e ações de enfrentamento a Covid-19 estão elencados nessa lista.

Em caso de descumprimento das medidas sanitárias, o decreto prevê sanções imediatas. A equipe da Vigilância Sanitária municipal poderá interditar o estabelecimento que estiver funcionando fora das normas previstas por prazo de 72 horas.

No caso de reincidência, o fechamento irá perdurar por sete dias, além da apuração da infração por meio de processo administrativo sanitário. Na terceira constatação de irregularidade, sendo verificada a reincidência consecutiva, a Vigilância Sanitária poderá cassar o alvará de funcionamento.

De acordo com decreto, as medidas poderão ser reavaliadas e revogadas a qualquer momento, de acordo com situação epidemiológica de Campo Grande. A Capital tem hoje 355 pessoas internadas, sendo 169 em leitos clínicos e 186 em leitos de UTI.