O homem responsável por puxar o gatilho da metralhadora antiaérea e que estava alojada no compartimento traseiro de uma caminhonete seria carioca e teria vindo do Rio de Janeiro somente para atuar no crime que culminou na morte do narcotraficante Jorge Rafaat em Pedro Juan Caballero, fronteira com Ponta Porã, em MS.Santos está ferido em estado grave, preso e sob escolta da Polícia Nacional Paraguaia e teria sido transferido para a Assunção como medida de segurança.
A Polícia Nacional do Paraguai informou também que a caminhonete em que estava Sérgio dos Santos está sendo periciada, mas já se sabe que ela foi roubada na Argentina. A Toyota Fortuner SUV, de fabricação argentina, foi preparada para o ataque.
O banco traseiro foi arrancado, para que fosse instalado o fuzil .50 com suporte. As fotos mostram muito sangue, o que demonstra que o atirador foi ferido pelos seguranças de Jorge Rafaat.
A metralhadora calibre .50 usada na execução de Jorge Rafaat, apontado com um dos principais chefes do tráfico de drogas na fronteira com o Brasil, custa pelo menos US$ 150 mil. A informação é do ministro do Interior do Paraguai, Francisco de Vargas, fornecida a uma rádio do país vizinho. Na cotação atual do dólar a arma tem preço de mais de meio milhão de reais. R$ 550 mil.
Ainda de acordo com a polícia paraguaia, cerca de 100 homens foram contratados e se posicionados ao longo da rua onde Jorge Rafaat sofreu a emboscada. Pelo lado do empresário morto, cerca de 30 homens faziam a sua segurança.
A morte de Rafaat foi um decisivo capítulo em uma guerra envolvendo o grupo dele e o PCC (Primeiro Comando da Capital). A facção brasileira, que age principalmente dentro de presídios, estaria expandindo negócios na área fronteiriça, sofrendo resistência por parte do concorrente.