Boletim epidemiológico divulgado ontem (21) pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) revela que o número de casos confirmados de Monkeypox, mais conhecida como varíola dos macacos, teve um salto de mais cinco novos registros em 24 horas em Mato Grosso do Sul. Com isso, o Estado já contabiliza 139 confirmações da doença, sendo que os novos casos foram registrados em Campo Grande (3 casos), em Dourados (1) e Ponta Porã (1).
Campo Grande segue sendo a cidade com maior número de infectados, com 101 casos, seguida por Dourados, com 16, Aquidauana, com quatro, Três Lagoas, com quatro, Costa Rica, com três, Maracaju, com dois, Ponta Porã, com dois, Itaquiraí, com um, Aparecida do Taboado, com um, Jardim, com um, Chapadão do Sul, com um, Miranda, com um, Sidrolândia, com um, e Paranaíba, com um. O primeiro caso confirmado da doença no Brasil foi em 8 de junho, enquanto no Estado foi no dia 15 de julho, em Campo Grande.
O Brasil recebeu no dia 4 de outubro a remessa com 9,8 mil doses da vacina para a varíola dos macacos que, de acordo com o ministério, os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A coordenação da pesquisa ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o apoio da OMS e financiamento do ministério. O estudo foi discutido pela pasta, em conjunto com a Opas, pesquisadores e especialistas da área.
Conforme a SES, Mato Grosso do Sul não recebeu nenhuma dessas doses e, para o Brasil, está previsto mais uma remessa para o final de 2022. De acordo com o ministério, os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores.