O réu foi condenado a 30 anos de prisão mais 10 anos de medida de segurança pela morte da universitária. Christopher Andrés também é acusado de matar outra estudante, Daisy Patricia Benítez Gómez, de 25 anos, em 2012, sendo que a jovem foi torturada e esfaqueada até a morte pelo homem, que na época chegou a ser preso e depois liberado.
Ele então passou a trabalhar como eletricista com o pai e foi assim que conheceu Erika de Lima, que era natural de Pontal do Araguaia (MT) e estava no 2º ano de Medicina na fronteira. A Polícia do Paraguai prendeu o eletricista com o telefone da vítima, que foi rastreado após o crime. Ele fez um serviço no apartamento dela e ficou “encantado” com a jovem, que era muito bonita.
A mato-grossense foi morta na cozinha com duas facadas no peito e uma na altura do pescoço. O corpo foi arrastado da cozinha para o quarto e estava sem blusa. Além das três facadas, os peritos observaram mais 16 pequenas perfurações que indicam que ela poderia ter sido torturada pelo autor, não se descarta que a vítima tenha sofrido abuso sexual.
Erika de Lima era enfermeira formada com mestrado na área de Saúde Pública e já prestou serviço na Secretaria Municipal de Saúde de Pontal do Araguaia. O pai dela, Raniel Corte, foi prefeito por dois mandatos na cidade. O corpo da estudante foi velado em Pedro Juan Caballero, que parou para homenageá-la. Depois, o corpo seguiu para Pontal do Araguaia, onde foi velado na Câmara Municipal.
O então prefeito da cidade na época, Gerson Rosa, decretou luto de três dias e publicou uma nota de pesar na rede social lamentando a morte da estudante. A prima de Erika de Lima, vereadora Fabiana Corte, também lamentou a morte da estudante e disse que a família ficou bastante arrasada, inclusive com a mãe, a ex-secretária municipal Marleide Corte, teve de ser sedada para se acalmar.