De acordo com o boletim de ocorrência, Luccas Abagge estava com a esposa em um Chevrolet Celta, com os faróis apagados. A Força Tática do 4ª Batalhão da Polícia Militar de Ponta Porã resolveu realizar uma abordagem e ele entregou uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) com o nome de Evandro Ramos Caetano.
Ele estava muito nervoso e os policiais militares perceberam que o documento era falso. Imediatamente, o criminoso foi preso e encaminhado para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã. A esposa de Abagge disse não saber do passado sombrio do marido. A mulher contou que ele se apresentava pelo nome de Evandro.
Em janeiro de 2019, Luccas Abagge foi condenado a 54 anos por um homicídio que aconteceu em 2016. Em julho, também de 2019, novamente ele foi julgado e condenado a mais 32 anos por outro homicídio e uma tentativa de homicídio de 2015. Todos os crimes aconteceram na cidade de Curitiba, Capital do Paraná.
Além disso, o criminoso também teria envolvimento com drogas, além de assaltos, sequestros e outros crimes. No entanto, ele ficou conhecido quando o menino Evandro Ramos Caetano foi brutalmente assassinado pela sua mãe, Beatriz Abagge, no ano de 1992, em Guaratuba, no litoral do Paraná.
Poucos dias após do desaparecimento, o corpo do garoto foi encontrado sem as mãos, cabelos e vísceras, sendo que a suspeita foi de que a criança teria sido sacrificada em um ritual satânico. No mesmo ano, sete pessoas foram presas e confessaram que usaram o menino em um ritual macabro. Beatriz Abagge, mãe de Luccas Abagge, foi uma das condenadas pelo crime.