De acordo com o jornal Correio do Estado, o juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal da Capital, pontua que a prisão dele e do ex-guarda civil metropolitano Marcelo Rios devem ser mantida porque, segundo o MPE (Ministério Público Estado), os investigados têm “função relevante na organização criminosa armada” e, além disso, “apresentam risco de atrapalhar a instrução probatória”.
O magistrado ainda considerou que ainda estão presentes os requisitos que levaram à decretação da prisão preventiva à época dos fatos, como a periculosidade das condutas que os investigados supostamente tinham quando da existência da organização criminosa em investigação.
“Deste modo, e por continuarem presentes os motivos que levaram à decretação das prisões preventivas dos corréus Jamil Name Filho e Marcelo Rios, mantenho-as como forma de garantir a ordem pública, por conveniência da instrução processual e para assegurar a aplicação da lei penal”, pontuou na sentença.
Além da dupla, entre os investigados pela “Operação Omertà”, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e Polícia Civil, também está o empresário ponta-poranense Fahd Jamil Georges, conhecido como “Rei da Fronteira”.
Jamilzinho e Marcelo Rios são os únicos que permanecem presos, sendo que os demais estão cumprindo medidas cautelares e Fahd Jamil está em prisão domiciliar.