Depois que boatos andaram circulando pelos meios políticos de Mato Grosso do Sul, eis que a “bomba” estourou para as bandas do PSL estadual. O vice-presidente da sigla no Estado, Danny Fabrício Cabral Gomes, que é o 2º suplente da senadora Soraya Thronicke (PSL/MS), é réu por lavagem de dinheiro por uma denúncia feita pelo Ministério Público Federal do Espírito Santo (MPF-ES), no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF 2).
Conforme informado pelo MPF-ES, “o réu Danny Fabrício Cabral Gomes foi denunciado por lavagem de dinheiro, no entanto, seu processo está tramitando na Justiça Federal e ainda não há sentença”. Em 2017, o MPF-ES ajuizou cinco denúncias por lavagem de dinheiro contra membros da Telexfree, nome fantasia da Ympactus Comercial. Entre os acusados estão os sócios-administradores da empresa, Carlos Roberto Costa e Carlos Nataniel Wanzeler, além de divulgadores e familiares dos empresários.
Ao todo, 15 pessoas foram denunciadas, entre elas, Danny Fabrício A relação entre Danny e Soraya ultrapassa o âmbito político. Eles são sócios em um escritório de advocacia que tem, conforme o site oficial da empresa, salas em Campo Grande, Brasília (DF) e Vitória (ES). Ao todo, são dez advogados credenciados no site como integrantes do escritório.
Na Justiça Eleitoral, Danny declarou um patrimônio de R$ 25.514.612,06, sendo o maior investimento os R$ 20 milhões em participação na empresa Riverside Empreendimentos Imobiliários. De acordo com informações do MPF, a investigação apurou que os supostos crimes de que Danny é réu aconteceram, em sua maioria, após a suspensão judicial dos cadastros de brasileiros na rede de divulgadores da Telexfree no País.
A suspensão foi determinada pela Justiça do Acre em junho de 2013, que também bloqueou aproximadamente R$ 600 milhões das contas bancárias da Ympactus Comercial. Os crimes de lavagem de dinheiro foram realizados de três formas. A primeira delas consistiu na compra de quatro veículos – uma BMW, um Toyota Corolla, uma Hilux e um Toyota Prius – por parte dos sócios e na colocação desses carros em nome de terceiros.
Além disso, descumprindo a decisão judicial de suspensão das atividades no País, os denunciados permitiram o ingresso de residentes no Brasil por meio de cadastro feito diretamente na Telexfree internacional e providenciaram meios paralelos de movimentar valores e manter as atividades ilegais da empresa. O dinheiro movimentado com a compra de créditos/dólares no sistema da Telexfree era utilizado para pagamentos de diversas despesas da empresa, inclusive do salário de funcionários.
De acordo com as investigações, também houve lavagem de dinheiro na aquisição da empresa Simternet Tecnologia da Informação, cujo nome fantasia é Voxbras. O dinheiro para a compra da Voxbras foi proveniente da atividade desenvolvida pela Telexfree, e a empresa foi utilizada para transferências monetárias entre os sócios, logo quando souberam do bloqueio das contas bancárias determinado pela Justiça do Acre, sendo forjado, inclusive, um contrato ideologicamente falso entre os denunciados para justificar os repasses.
Conforme fontes ouvidas pelo Blog do Nélio, parece que vem mais coisas por aí e que essa ação seria só a ponta do iceberg.
Vai vendo!!!