Testemunha diz que homem morto que beijou criança era “muito carinhoso”. Conta outra!

Em depoimento prestado à Polícia Civil na tarde de ontem (25), o responsável por conseguir passeio em lancha para a família de Rosinaldo Andrade Messias, de 41 anos, que foi morto no dia 21 de novembro após viralizar vídeo em que aparecia beijando na boca uma criança no barco em Itaquiraí (MS), disse que não conhecia muito bem a vítima e nunca tinha reparado nada anormal entre o homem e as enteadas — meninas de 1, 6 e 12 anos de idade.

No entanto, a testemunha chegou a dizer que Rosinaldo Messias era “muito carinhoso” com as crianças, mas nunca tinha visto comportamento diferente. De acordo com o delegado de Polícia Civil Eduardo Lucena, responsável pelas investigações, as meninas foram afastadas do convívio e levadas para um abrigo pelo Conselho Tutelar, onde permanecem até segunda ordem Judicial.

Assim, desde que a denúncia chegou à Polícia, as crianças não tiveram mais contato com a mãe, que é investigada pela omissão, já que presenciou o abuso e nada fez. Em áudios, a mulher chegou a dizer que se arrependia de ter publicado o vídeo no status do WhatsApp, mas não fez qualquer comentário sobre o abuso.

Outras testemunhas ainda serão ouvidas sobre o caso, que segue em investigação, tanto o abuso, quanto o homicídio. O delegado também reforçou que, tanto o responsável por conseguir o passeio de barco, quanto o piloteiro da lancha, afirmaram que não viram o momento em que Rosinaldo Messias beijou a menina. Com informações do site Midiamax