Situação preocupante! Secretaria de Saúde confirma as duas primeiras mortes por H3N2 no Estado

Mato Grosso do Sul registrou as duas primeiras mortes decorrentes do vírus H3N2. O primeiro caso é de um jovem de 21 anos, sem comorbidades, que deu entrada no CRS (Centro Regional de Saúde) do Nova Bahia, em Campo Grande (MS), no dia 20 de dezembro. Ele chegou a ser transferido para o Hospital Regional Rosa Pedrossian, mas morreu no dia seguinte.

Já o segundo caso é de uma idosa, de 76 anos, moradora de Corumbá (MS), que deu entrada na Santa Casa do município no dia 20 de dezembro e morreu ontem (28). Os dois casos foram divulgados pela SES (Secretaria Estadual de Saúde). Não foi divulgado se a idosa tinha alguma comorbidade.

Apesar das mortes, o assessor militar da SES, coronel bombeiro Marcello Fraiha, diz que não há motivos para a população entrar em pânico. Segundo ele, a SES tem acompanhado a série histórica de óbitos por influenza, citando como exemplo o ano de 2016, quando foram registradas 116 mortes por gripe no Estado.

Até agora, foram registrados 44 casos de influenza A no Estado e todos são do subtipo H3N2, em circulação no Brasil. Os dados são do boletim epidemiológico da influenza, divulgado ontem (28) pela SES. Além de ser o primeiro caso de morte decorrente do vírus H3N2, este é, ainda, o único de influenza desde o início deste ano.

Em 2020, foram registradas oito mortes por influenza no Estado, sendo três provocados pelo vírus H1N1 e os outros quatro não foram subtipados. A última vez que Mato Grosso do Sul teve mortes provocadas pelo subtipo H3N2 da influenza A foi em 2019, quando foram registrados três casos. Naquele ano, a SES notificou 65 mortes por gripe – 56 provocadas pelo H1N1.

Desde 2009, quando começou a atual série histórica divulgada semanalmente no boletim epidemiológico da SES, Mato Grosso do Sul contabiliza 34 mortes causadas pelo H3N2. No mesmo período, 225 mortes foram provocadas pela outra cepa, H1N1. Com informações do jornal O Estado MS