O Ranking de Eficiência dos Municípios, divulgado pelo jornal Folha de São Paulo, mostra o município de Fátima do Sul na liderança em Mato Grosso do Sul, enquanto Jaraguari ficou com a última colocação.
O levantamento leva em conta o atendimento das prefeituras nas áreas de saúde, educação e saneamento, tendo como determinante no cálculo de eficiência da gestão a receita per capita de cada cidade. Quanto mais serviços prestados com menos receita, maior a eficiência.
Para Fátima do Sul, o resultado foi de 0,657, que coloca o município no rol dos “eficientes”, inclusive, o único com essa classificação em todo o Estado. A ferramenta parte de uma escala de 0 a 1, em que o pior município atinge 0,220 (Bagre/PA) e o melhor chega a 0,769 (Botucatu/SP).
O desempenho de Fátima do Sul, com população de 20.609 (ano de 2022) no estudo, leva em consideração o total de crianças na escola: 54,79 % até 3 anos e 100% na faixa etária de 4 a 5 anos. Os domicílios são cobertos por atenção básica de Saúde, com média de 1,19 médico por mil habitantes.
No saneamento básico, a cobertura de atendimento de água é de 88%, coleta de lixo atende 95% e 24% com rede de esgoto. O estudo mostra receita de R$ 15.662.626 e PIB (Produto Interno Bruto) de R$ 648.924.585.
Na “lanterna”, surge Jaraguari,que alcançou apenas 0,321. Portanto, cidade ineficiente. Jaraguari não tem cobertura de esgoto. Na distribuição de água, o total atendido é 58%. A coleta de lixo chega a 46%. No quesito educação, apenas 22,83% das crianças de até 3 anos estão na escola.
A média é de 1,78 médico por mil habitantes, mas apenas 61% dos domicílios são atendidos por atenção básica. O município tem 341 servidores públicos, receita de R$ 64.072.541 e PIB de R$ 378.029.455.
No cenário estadual, Campo Grande aparece na nona colocação, com o resultado 0,573. Portanto, cidade com alguma eficiência. Na educação, 36,15% das crianças de até 3 anos têm acesso ao ensino.
Na faixa etária de 4 a 5 anos, o total sobe para 92,89%. A média é de 4,8 médicos por mil habitantes, com cobertura de 69% dos domicílios com rede de atenção básica.
No saneamento, os números do levantamento mostram 97% da população com atendimento de água, 64% com cobertura de esgoto e 99% com coleta de lixo.
No quesito esgotamento sanitário, o índice está bem abaixo dos dados mais recentes: 93%. A Capital tem 28.306 servidores, receita de R$ 4.924.896.552 (em 2022) e PIB de R$ 34.731.151.045.