O advogado dela, David Moura de Olindo revelou que a cliente seria sócia do empresário Ricardo José Alves Rocamora em empresa criada apenas para dar aparência de concorrência em licitações, a Do Carmo, formalizada em nome da mãe de outra servidora do município. Durante o depoimento ao MPE, Ana Cláudia Flores revelou os nomes de mais quatro empresários, os quais não foram divulgados à imprensa, o que, conforme o advogado, “vai dar outro viés à investigação”, já que ela levou fatos novos ao Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção).
“Ela fez algumas declarações diferentes das que estavam no bojo do processo investigatório, mas não posso passar detalhes, já que fazem parte do acordo com o MPE. Não vou me adiantar em nada”, disse, revelando que a cliente assumiu o que deve, assumiu a culpa e contou com clareza tudo que ocorreu. “O primeiro pedido e mais importante é o de responder ao processo em liberdade. Ela cuida do filho de 6 anos, dos pais que são idosos. Ela é que provê o sustento da família”, pontuou.
Para ele, Ana Cláudia Flores está sim envolvida no esquema, mas está disposta a explicar tudo. O advogado ainda defende que a cliente não obteve vantagens financeiras no esquema porque “qualquer um que faz isso começa a esbanjar e só a gente olhar a casa dela, onde mora, para ver que ela não fez isso”, comentou. Com infos Campo Grande News
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