Pesquisa põe MS como o estado com a melhor taxa de investimentos

O Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), destaca Mato Grosso do Sul como o estado com a melhor taxa de investimento do Brasil. O indicador de investimento público está relacionado à Solidez Fiscal.

A pesquisa revela que o Estado apresenta uma gestão fiscal responsável, mantendo os gastos com pessoal sob controle. Dessa forma, é possível continuar investindo em áreas estratégicas para aumentar a produtividade e promover o crescimento econômico.

De acordo com o ranking realizado pelo CLP, fazem parte do levantamento a Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.

Mato Grosso do Sul superou o título de Celeiro do Agro, ao aumentar a produção de industrializados, e tem se consolidado como Vale da Celulose, pelo aumento considerável na produção da fibra de eucalipto e por abrigar a maior planta de celulose do mundo. Para além da produção de celulose, o Estado também desponta com novos investimentos em soja e milho processados e aumento da capacidade de armazenagem.

Na semana passada, o Governo do Estado anunciou duas ampliações que trazem investimentos de quase R$ 2 bilhões para os próximos anos, sendo R$ 1,3 bilhão para ampliar e modernizar a produção da Raízen, em Caarapó, e outros R$ 500 milhões na ampliação da fábrica da Coamo, em Dourados, e na construção de três novos armazéns.

O governador Eduardo Riedel (PSDB) e sua equipe estiveram em Londres, na Inglaterra, para o Lide Brazil Conference, evento para apresentar as possibilidades de investimentos em Mato Grosso do Sul. Durante a apresentação, Riedel recebeu a confirmação do investimento de R$ 1,3 bilhão para ampliar e modernizar a produção da usina da Raízen em Caarapó.

Parte do grupo Cosan, conglomerado brasileiro com negócios nas áreas de açúcar, álcool, energia, lubrificantes e logística, a Raízen vai investir na produção do chamado etanol de segunda geração, biocombustível avançado feito a partir dos resíduos do processo de fabricação do etanol comum, chamado etanol de primeira geração.