MS registra mais duas mortes por H3N2 e Estado já contabiliza 12 óbitos e estatísticas pode subir

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou duas novas mortes por H3N2, subtipo da influenza A, nos municípios de Miranda e Ponta Porã, neste domingo (9). Com os novos óbitos, o Estado acumula 12 mortes em decorrência da infecção.

De acordo com a SES, trata-se de duas mulheres, de 63 e 91 anos de idade, sendo que apenas uma delas tinha comorbidades. A vítima de 63 anos, moradora de Ponta Porã, tinha doença cardiovascular crônica e diabetes.

Já a vítima de 91 anos, que morava em Miranda, não tinha nenhuma comorbidade. Todos os óbitos foram analisados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) de Mato Grosso do Sul e confirmados para Influenza.

A primeira morte, em decorrência da doença, ocorreu no dia 21 de dezembro em Campo Grande, sendo um jovem de 21 anos que deu entrada no CRS Nova Bahia no dia 20 de dezembro, foi transferido para o HRMS, mas não resistiu.

O segundo caso de morte causada por Influenza A H3N2 aconteceu em Corumbá, sendo a vítima uma idosa de 76 anos. A vítima deu entrada na Santa Casa de Corumbá no dia 20 de dezembro e acabou falecendo. A terceira morte aconteceu no dia 30 de dezembro e trata-se de uma mulher de 55 anos de idade, moradora na cidade de Dourados.

O 4º óbito por H3N2 em Mato Grosso do Sul trata-se de uma mulher de 35 anos, residente de Campo Grande. Os primeiros sintomas começaram no dia 29 de dezembro. A 5ª morte foi confirmada pela SES na terça-feira (4) e foi uma mulher de 71 anos, que morava em Dourados e que morreu no último dia do ano passado.

O 6º óbito por H3N2 em Mato Grosso do Sul foi de uma idosa de 74 anos, moradora de Corumbá (MS). A idosa apresentou os sintomas no dia 29 de dezembro do ano passado e foi internada no primeiro dia de 2022. A vítima que tinha hipertensão morreu no dia 2 de janeiro no Hospital de Corumbá.

As outras quatro mortes a SES não deu detalhes, porém, orienta a população que, quem não tomou sua vacina, procure uma unidade de saúde para se vacinar e siga as recomendações de biossegurança como o uso de máscara, higienização das mãos e evitar aglomerações.