Justiça livra delegado Obara de usar tornozeleira mesmo sendo investigado por corrupção

O delegado de Polícia Civil Marcio Shiro Obara, que é réu por corrupção passiva e obstrução de investigação de organização criminosa na Operação Omertà, obteve mais uma vitória na Justiça de Mato Grosso do Sul. A Justiça determinou que o uso da tornozeleira eletrônica fosse revogado por parte do “oficial da lei”.

Marcio Obara estava usando tornozeleira eletrônica há um ano e três meses e, agora, livrou-se do equipamento, porém, permanecem as outras medidas cautelares impostas, como a proibição de voltar à função de delegado e de usar armas. No dia 7 de agosto do ano passado, ele foi solto depois de ficar 50 dias preso.

Na ocasião, ele pagou fiança de R$ 26,1 mil e teve de colocar o dispositivo de monitoramento, inicialmente por 180 dias. Vencido o prazo, já em 2021, o juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, determinou que o uso da tornozeleira fosse renovado por mais 180. No pedido de prorrogação feito pelo Ministério Público, promotores do Gaeco justificaram que “as condutas criminosas” atribuídas ao delegado se mostravam “extremamente graves”.

Também consideraram que o “monitoramento eletrônico mostrava-se de extrema importância não só para o fim de salvaguardar a ordem pública, mas também, para assegurar a eficácia das demais medidas cautelares, tais como o recolhimento noturno”. Agora, vencida a prorrogação, a Justiça Criminal liberou e Márcio Obara se livrou da tornozeleira.

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