Fechamento de fronteira não impede Covid-19 e profissionais de saúde pegam doença em PJC

Fechamento de fronteira não impede Covid-19 e profissionais de saúde pegam doença em PJC

A decisão do Governo do Paraguai de fechar a fronteira com o Brasil para impedir o avanço da pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19) no país vizinho não está adiantando. Além de a medida estar sendo inócua para o tráfico de drogas e armas e para o contrabando de cigarros e produtos eletrônicos, também não está dificultando o contágio de paraguaios moradores na região.

Uma enfermeira paraguaia que mora em Ponta Porã (MS) e trabalha no Hospital Regional Aníbal Leôncio Medina Valiente, em Pedro Juan Caballero (PY), contraiu o novo coronavírus e pode ter infectado vários profissionais de saúde da unidade hospitalar. Entre eles estaria o responsável pelo combate à Covid-19 no município e chefe do Departamento Sanitário de Amambay, Nelson Collar.

Além disso, o Hospital Regional de Pedro Juan Caballero tem mais dois médicos contaminados com o novo coronavírus, sendo que eles também tiveram contatos com a enfermeira. Conforme informações apuradas com funcionários do Hospital de Pedro Juan Caballero, os médicos Hugo Gonçalvez e Ever Amarilla fazem parte da mesma rede que conta com a enfermeira, que pode ter sido contaminada do lado brasileiro da fronteira. Todos estão em isolamento juntamente com seus familiares.

Além da enfermeira, as autoridades sanitárias paraguaias conseguiram identificar um funcionário público federal que reside em Ponta Porã, mas trabalha em Pedro Juan Caballero e também tem autorização do Serviço de Migração do Paraguai para circular entre os dois municípios. Diante desses casos, o Governo Paraguaio estuda restringir ainda mais as medidas em vigor na fronteira, podendo até mesmo vetar a circulação de profissionais paraguaios que moram no Brasil.

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