A Polícia Nacional do Paraguai prendeu, no fim de semana, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS), um grupo fortemente armado formado por dois brasileiros e três paraguaios e que teria ligação com facções criminosas. Os cinco homens estavam de posse de quatro pistolas e farta munição.
Eles foram identificados como Paulo Augusto Jaime Landolfi, 36 anos, brasileiro e que já tinha sido preso em janeiro de 2021 durante tentativa de resgate do ex-líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira, Giovani Barbosa da Silva, José David Araújo da Silva, 24 anos, também brasileiro, Rodrigo Ariel Acosta, 33 anos, paraguaio, Erick Alfonso Veja Dieguez, 31 anos, outro paraguaio, e Tomas Adrian Duarte Díaz, 27 anos, também paraguaio.
Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, os cinco estavam em uma caminhonete marca Mazda, que foi parada pela equipe policial na Rua Carlos Antonio López com Mariscal Estigarribia, no Bairro Perpétuo Socorro, em Pedro Juan Caballero. Os policiais encontraram em poder do grupo três pistolas marca Glock calibre 9 milímetros – duas com 12 cartuchos intactos e outra com 12 balas – e uma pistola 9 milímetros marca HS-9, fabricada na Croácia e municiada com 8 cartuchos.
O grupo ainda estava com uma caixa com 23 cartuchos do mesmo calibre das pistolas. Todos estão presos e os seis celulares encontrados com eles foram apreendidos e serão periciados, assim como as armas, para saber se foram usadas em execuções recentes na fronteira. O paraguaio Rodrigo Ariel Acosta também tem ligações com o PCC, pois em março do ano passado fazia parte do esquema de segurança de Weslley Neres dos Santos, o “Bebezão”, que tinha assumido o posto de “Bonitão” como chefe da facção brasileira na fronteira.